Continuam a repercutir, negativamente, junto ao sindicalismo as declarações da futura presidenta do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi, publicadas em manchete na Folha de S. Paulo na segunda (16).
Exemplo dessa reação, de caráter sindical e classista, vem de artigo do dirigente Luiz Carlos Motta, que preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e exerce mandato de deputado federal, pelo Partido Liberal do Estado de SP.

Motta escreve: “As declarações da futura presidente do TST, de que ‘vamos acabar não distinguindo mais segunda de domingo’ constituem mais uma colocação ameaçadora aos trabalhadores. As maldades, iniciadas com a nova legislação trabalhista, têm sofrido várias tentativas de aprofundamento por um governo que em menos de um ano já apresentou sete Medidas Provisórias contra a classe trabalhadora”.

No fecho de seu artigo, Luiz Carlos Motta sugere à futura presidenta da Corte trabalhista abrir uma janela de diálogo com o sindicalismo, nas matérias do interesse direto dos trabalhadores.

A Agência saúda a tomada de posição do sindicalista e deputado Motta e repercute em nossas redes o artigo. Clique aqui e confira.

Em entrevista à Agência Sindical, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, expõe sua preocupação com as declarações da ministra. “É um retrocesso. Num momento em que lutamos pela manutenção de direitos e pelo fortalecimento da Justiça do Trabalho, essa declaração alimenta a onda de ataques aos trabalhadores”, aponta.

Miguel completa: “Nos preocupa uma ministra, que vai presidir a instância superior do trabalho, ter um posicionamento totalmente desfavorável aos trabalhadores. É uma posição muito ruim”, afirma.

MAIS – A Agência Sindical também  conversou Márcio Ayer, dos Comerciários da cidade do Rio de Janeiro. As declarações se encontram em nosso site – www.agenciasindical.com.br – e nas redes sociais.