A retirada do FGTS começa nesta sexta-feira (13) e cresce a circulação de mensagens falsas que têm o objetivo de roubar dados bancários dos usuários. Cuidado!

Às vésperas do saque de até R$ 500 do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que começa a ser liberado nesta sexta-feira (13), cresce a circulação de mensagens falsas atribuídas à Caixa, no WhatsApp ou no e-mail.

As mensagens são bastante diversas, mas todas têm o objetivo de roubar dados bancários dos usuários.

“Qualquer assunto da moda chama a atenção de criminosos, porque eles sabem que as pessoas querem saber sobre o tema e que a chance delas clicarem nos links é muito grande”, explica Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da informação da Eset.

Algumas mensagens prometem saque imediato do FGTS, enquanto outras avisam que o usuário tem mais de duas contas para serem sacadas e que, por isso, o sistema unificou o saldo de ambas.

As mensagens perguntam se o usuário deseja sacar todo o seu FGTS ou se sacou algum valor nos últimos três meses. Independentemente da resposta, o usuário é encaminhado para uma nova página, que o induz a compartilhar o link com mais dez amigos do WhatsApp, para liberar o suposto saque.

Em outro golpe, são divulgadas informações falsas sobre um pagamento retroativo de R$ 1.760 do FGTS. A vítima é induzida a informar seus dados pessoais e a compartilhar o link com cinco amigos no WhatsApp, para poder ter acesso à confirmação e ao recebimento do benefício.

Os golpistas chegam ao ponto, inclusive, de mostrar depoimentos falsos de Facebook, sobre saques bem-sucedidos do FGTS.

Orientações da Caixa

A Caixa esclarece que não envia mensagens nem links sobre saques das contas do FGTS por e-mail, SMS ou WhatsApp. O banco também afirma que não solicita senhas, dados ou informações pessoais do trabalhador.

A Caixa orienta que os trabalhadores busquem informações sobre FGTS disponíveis site do FGTS, no app do FGTS, no telefone 0800-726-0207 ou em suas agências.

Como fugir dos golpes

Especialistas recomendam nunca clicar em links enviados por remetentes que você não conheça. Você também não deve clicar em links que pareçam estranhos, como endereços com muitos caracteres e números ou mensagens com erros de português.

“Sempre verifique a origem e a veracidade do e-mail, mensagem ou link que recebeu, mesmo que seja enviado por uma pessoa conhecida”, lembra Thiago Leite Porto, pesquisador da associação de consumidores Proteste.

Também é aconselhável nunca fornecer senhas ou informações pessoais e instalar um programa antivírus, seja no computador ou no smartphone.