Centrais sindicais (CGTB, CSB, CUT, CSP-Conlutas, Força Sindical, NCST, Intersindical, UGT), movimentos populares e partidos políticos de oposição, realizaram nesta manhã (18) o Encontro Emprego e Desenvolvimento para discutir propostas para a geração de emprego no país.

O Brasil, segundo o IBGE, possuí 12,5 milhões de desempregados e o número de empregados informais batem recorde chegando a 44%.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, falou das propostas que os partidos levarão para o Congresso Nacional e manifestou preocupação com o momento que estamos vivendo. “Não estamos vivendo um momento muito duro para os mais pobres”, disse Gleisi.

Vale destacar que a tramitação da MP 905 que traz o programa verde-amarelo que para muitos não gerará emprego nenhum, e ainda tem uma minirreforma trabalhista fazendo a oposição discutir um enfrentamento ainda mais forte para que a MP não passe e prejudique ainda mais a vida dos trabalhadores brasileiros.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, disse que não é um programa que gerará emprego, mas uma economia aquecida que fará que o Brasil cresça e tenha emprego para o trabalhador e sempre contou com o apoio do governo.

“Eles acham que diminuir direitos vai gerar emprego. Estamos no caminho inverso”, disse o presidente da CUT.

O governo federal está a todo custo tentando destruir o movimento sindical e para isso tenta sempre alguma medida para coibir a luta das entidades que defendem os trabalhadores, mas os sindicatos não devem ficar somente com os trabalhadores da sua base, mas ir para os bairros e conscientizar a população de que esse governo não está pensando nos mais pobres.

Os dados do IBGE que foi citado no inicio deste texto dizendo que hoje 44% da mão de obra brasileira está na informalidade traz outra preocupação, pois cada estudo apresentado esse número aumenta. “A tendência é que o trabalho formal desapareça com a carteira verde-amarela”, disse Adilson Araújo, presidente da CTB.

Essa união de esforços das entidades sindicais, partidos e movimentos populares é a salvação dos trabalhadores brasileiros.