A violência contra as mulheres ainda é uma dura realidade no mundo todo. Ao longo da vida, uma em cada três mulheres, cerca de 736 milhões, é submetida à violência física ou sexual por parte de seu parceiro ou violência sexual por parte de um não parceiro – um número que permaneceu praticamente inalterado na última década. 

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher, 25 de novembro, surgiu com a necessidade de colocar esse assunto em pauta. Esta data destaca a importância de combater a violência de gênero em todas as suas formas, buscando um mundo onde as mulheres possam viver livres do medo e da opressão.

 

Violência no ambiente de trabalho

No Brasil, a violência contra as mulheres é uma triste realidade que persiste. Dados alarmantes revelam que, infelizmente, a violência também se estende ao ambiente de trabalho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 52% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de assédio moral ou sexual no trabalho. Essa estatística é um claro reflexo da persistência de práticas discriminatórias e violentas que as mulheres enfrentam diariamente.

A violência no ambiente de trabalho contra as mulheres vai desde comentários inapropriados e desqualificação profissional até assédio sexual e agressões físicas. Essa realidade impacta negativamente a igualdade de gênero e afasta as mulheres de oportunidades profissionais, prejudicando o desenvolvimento do país.

 

Uma luta de todos e todas

A igualdade de gênero é um direito fundamental e a luta contra a violência é uma responsabilidade de todos. A conscientização e a ação são essenciais para criar um mundo onde as mulheres possam viver, trabalhar e prosperar sem medo, respeitando sua dignidade e igualdade. 

 

Por Camila Banhatto, da Sindicatos Online – SON. Com informações da Organização Pan-Americana de Saúde, ONU Mulheres e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.